Olá, Bem Vindo ao blog da Biblioteca da Escola de Fânzeres!

Se chegaste até aqui és , certamente, uma daquelas " pessoas especiais" para quem o livro é algo mais do que um simples objecto para decorar as estantes, és "um daqueles casos bicudos" que procura no livro um amigo confidente e cúmplice, um companheiro para aventuras e viagens, um sonhador que, tal como tu, navegue por outras galáxias ou domine ciências ainda por desvendar.
Claro, haverá livros que te agradam mais do que outros, quem sabe até um, que por uma razão qualquer, já conquistou aquele espaço muito especial no teu coração e na tua vida.
Mas... se vieste até aqui por puro acaso, não desanimes: entra, dá uma volta, escolhe o livro com a capa ou título que mais te agradar e dá-lhe uma oportunidade de te conhecer.Será que não vale a pena correr o risco, experimentar? Afinal, o único perigo é ficar viciado, ter vontade de voltar...

O objectivo primordial deste espaço é dar-lhe vida, trazer até cá crianças, jovens e adultos, proporcionar-lhes a promoção de actividades e eventos diversos levados a cabo pela equipa responsável pelo projecto da Biblioteca Escocolar, a divulgação e contacto com os livros e seus autores e, acima de tudo, ajudar a criar hábitos de leitura e desenvolver o prazer de ler e escrever.

terça-feira, 23 de abril de 2019


Projeto mochila.com.net

Os alunos da turma 7ºB, participaram no desenvolvimento de uma atividade pedagógica, ligada à concretização dos objetivos do Projeto mochila.com.net. A referida atividade planificada, relacionou-se com a apresentação, aos alunos da turma 7.º B, de uma situação hipotética, ligada à realização de uma conferência de imprensa dinamizada por parte de um grupo de historiadores, com a intenção de apresentar à comunicação social um projeto de trabalho inovador, definido no contexto do estudo da Romanização da Península Ibérica e que implicou a apresentação de um documento inédito descoberto pela equipa de trabalho. Os alunos participantes elaboraram notícias relativas à conferência de imprensa e textos literários, recriando o documento apresentado. 

Descoberta histórica
Documento romano sobre a Paz

“Mercúrio o eloquente, dialogou com os chefes lusitanos, venceu o seu ódio aos romanos, com palavras de paz”

Ontem, a Real Academia de Historiadores, convocou os jornalistas para uma conferência de imprensa que se realizou na Biblioteca da escola de Santa Bárbara para dar a conhecer uma importante descoberta histórica. O historiador C. Polónia deu a conhecer a sua grande descoberta, um documento escrito em latim, o qual lhe despertou a atenção, no meio de tantos outros que se encontravam na Biblioteca Nacional, de Lisboa, por ser uma narrativa relativa à forma como os romanos deviam impor a paz. Referiu que trabalhou em conjunto com a linguista Célia A., para que esta fizesse a sua tradução. Ambos disseram que o documento estava em muito mau estado de conservação (encontrava-se truncado), pois trata-se de um documento, escrito, provavelmente, por um sacerdote.
O historiador aproveitou a conferência de imprensa, para falar sobre o processo de romanização e sobre os romanos. Os jornalistas colocaram algumas questões, quer ao historiador, quer à linguista, às quais os conferencistas responderam prontamente. 

Texto elaborado pela aluna: Beatriz Alves, aluna n.º 3, da turma 7.º B


Mercúrio e a Paz

Numa tarde de janeiro, chegou Mercúrio ao monte Capitólio, em Roma, para contar o que estava a acontecer aos romanos na Hispânia. Mal chegou, foi ter com o deus Júpiter e com a rainha Juno e disse-lhes:
- Minha rainha, meu rei, os romanos estão em grandes dificuldades na Hispânia, por causa do conflito com o povo lusitano.
Logo depois de Júpiter e Juno terem ouvido isto, fizeram uma reunião entre os deuses.
Nessa reunião, foi esclarecido que haviam de ajudar os romanos na difícil missão de impor a paz. Como Mercúrio é mensageiro dos deuses e deus eloquente, ou seja domina a técnica do diálogo, foi ele que foi escolhido pelos deuses para ir impor a paz.
Com uma velocidade imensa, Mercúrio deixou a montanha sagrada e dirigiu-se às terras da Hispânia.
No caminho para Hispânia, teve que passar várias dificuldades e adversidades. Uma das mais perigosas dificuldades que Mercúrio teve que superar, foi quando estava a passar pela Gália, actual França. Aqui ele teve que enfrentar um Ciclope com mais de 5 metros de altura.
Tentou ir pelo diálogo, mas o Ciclope não queria saber e só o queria destruir. Com o seu olho que lançava raios quase que feria o próprio Mercúrio. Como pelo diálogo não funcionou, Mercúrio foi obrigado a entrar pela guerra.
Nem ele soube muito bem como conseguiu vencer o Ciclope e continuou. Já na fronteira da Gália e Hispânia, teve um contratempo, tendo-se deparado com um cão de 3 cabeças que era guardião daquela fronteira. Como Mercúrio era muito bom a conversar, tentou falar com o cão. Por incrível que pareça, funcionou ir pelo diálogo, mas com o Ciclope não.
Mercúrio passou a fronteira e foi procurar os chefes lusitanos e quando chegou lá, apontaram-lhe lanças, mas ele disse que vinha em paz e que só queria falar com os seus chefes.
Deixaram-no entrar e mal se aproximou viu Viriato. Ao vê-lo, ajoelhou-se e implorou:
- Senhor, peço-vos para fazer paz com os romanos, já lá vão muitas mortes! Daqui a pouco, o seu povo estará só cheio de mulheres viúvas e pequenas crianças.
Viriato olhou e disse com um ar arrogante:
- Não vou fazer paz com os romanos, se eles quiserem façam  eles comigo…
Mercúrio pensou, pensou e perguntou:
- O que vós ganhais com esta guerra?
Viriato respondeu:
- Respeito dos romanos e assim todos os povos verão que somos mais fortes.
- Mas já pensou o que os romanos podem trazer de bom para o seu povo?
- Não, mas já que tem tanta cultura, diga-me!
- Os romanos, por tudo o que eu sei, poderiam ensinar-vos uma língua muito poderosa, o latim. Eles fazem redes de estradas e desta forma podiam ter uma ligação mais fácil com outros povos, fazem lindas obras públicas, têm imensas técnicas de construção e cultura. O seu povo só ficaria a ganhar!
- Hum, mas mesmo assim é pouco, quero uma razão mais forte.
- Vocês roubam muitas vezes aos romanos, pois não têm boas comidas e construções e para além disso, nunca vos faltaria comida, protecção, cultura e nunca mais precisavam de ser nómadas, podiam ser sedentários.
- Diga-me mais…
- Os romanos não vos vão pôr de parte nem vos irão torturar, simplesmente, vão ajudar-vos.
Viriato pensou com os seus servos e depois deu a seguinte resposta:
- Conseguiu convencer-me! Agora mesmo, vamos dar paz aos romanos. No dia seguinte, todos os lusitanos se reuniram à frente dos romanos que iam atacar, mas Mercúrio disse para terem calma e para escutarem Viriato, que exclamou:
- Abandonaremos as terras altas onde o meu povo se refugiava. Estão aqui as nossas armas para verem que queremos paz! Ajudai-nos a ter uma vida melhor!
Logo após este breve discurso, o chefe do poder romano mandou baixar as armas e anunciou:
- Paz para os romanos e lusitanos, finalmente um povo só!
Esperava-os, assim, um tempo de concórdia.

Trabalho elaborado por Íris Sequeira, n.º8, turma 7ºB








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