Projeto
mochila.com.net
Os
alunos da turma 7ºB, participaram no desenvolvimento de uma atividade
pedagógica, ligada à concretização dos objetivos do Projeto mochila.com.net. A
referida atividade planificada, relacionou-se com a apresentação, aos alunos da
turma 7.º B, de uma situação hipotética, ligada à realização de uma conferência
de imprensa dinamizada por parte de um grupo de historiadores, com a intenção
de apresentar à comunicação social um projeto de trabalho inovador, definido no
contexto do estudo da Romanização da Península Ibérica e que implicou a
apresentação de um documento inédito descoberto pela equipa de trabalho. Os alunos participantes elaboraram notícias relativas à conferência de imprensa e textos literários, recriando o documento apresentado.
Descoberta
histórica
Documento
romano sobre a Paz
“Mercúrio
o eloquente, dialogou com os chefes lusitanos, venceu o seu ódio aos romanos,
com palavras de paz”
Ontem,
a Real Academia de Historiadores, convocou os jornalistas para uma conferência
de imprensa que se realizou na Biblioteca da escola de Santa Bárbara para dar a
conhecer uma importante descoberta histórica. O historiador C. Polónia deu a
conhecer a sua grande descoberta, um documento escrito em latim, o qual lhe
despertou a atenção, no meio de tantos outros que se encontravam na Biblioteca
Nacional, de Lisboa, por ser uma narrativa relativa à forma como os romanos deviam
impor a paz. Referiu que trabalhou em conjunto com a linguista Célia A., para
que esta fizesse a sua tradução. Ambos disseram que o documento estava em muito
mau estado de conservação (encontrava-se truncado), pois trata-se de um
documento, escrito, provavelmente, por um sacerdote.
O
historiador aproveitou a conferência de imprensa, para falar sobre o processo
de romanização e sobre os romanos. Os jornalistas colocaram algumas questões,
quer ao historiador, quer à linguista, às quais os conferencistas responderam
prontamente.
Texto elaborado pela aluna: Beatriz Alves, aluna n.º 3, da turma 7.º B
Mercúrio e a Paz
Numa tarde de janeiro, chegou Mercúrio ao monte Capitólio, em Roma,
para contar o que estava a acontecer aos romanos na Hispânia. Mal chegou, foi
ter com o deus Júpiter e com a rainha Juno e disse-lhes:
- Minha rainha, meu rei, os romanos estão em grandes dificuldades na
Hispânia, por causa do conflito com o povo lusitano.
Logo depois de Júpiter e Juno terem ouvido isto, fizeram uma reunião
entre os deuses.
Nessa reunião, foi esclarecido que haviam de ajudar os romanos na
difícil missão de impor a paz. Como Mercúrio é mensageiro dos deuses e deus
eloquente, ou seja domina a técnica do diálogo, foi ele que foi escolhido pelos
deuses para ir impor a paz.
Com uma velocidade imensa, Mercúrio deixou a montanha sagrada e
dirigiu-se às terras da Hispânia.
No caminho para Hispânia, teve que passar várias dificuldades e
adversidades. Uma das mais perigosas dificuldades que Mercúrio teve que
superar, foi quando estava a passar pela Gália, actual França. Aqui ele teve
que enfrentar um Ciclope com mais de 5 metros de altura.
Tentou ir pelo diálogo, mas o Ciclope não queria saber e só o queria
destruir. Com o seu olho que lançava raios quase que feria o próprio Mercúrio.
Como pelo diálogo não funcionou, Mercúrio foi obrigado a entrar pela guerra.
Nem ele soube muito bem como conseguiu vencer o Ciclope e continuou. Já
na fronteira da Gália e Hispânia, teve um contratempo, tendo-se deparado com um
cão de 3 cabeças que era guardião daquela fronteira. Como Mercúrio era muito
bom a conversar, tentou falar com o cão. Por incrível que pareça, funcionou ir
pelo diálogo, mas com o Ciclope não.
Mercúrio passou a fronteira e foi procurar os chefes lusitanos e quando
chegou lá, apontaram-lhe lanças, mas ele disse que vinha em paz e que só queria
falar com os seus chefes.
Deixaram-no entrar e mal se aproximou viu Viriato. Ao vê-lo,
ajoelhou-se e implorou:
- Senhor, peço-vos para fazer paz com os romanos, já lá vão muitas
mortes! Daqui a pouco, o seu povo estará só cheio de mulheres viúvas e pequenas
crianças.
Viriato olhou e disse com um ar arrogante:
- Não vou fazer paz com os romanos, se eles quiserem façam eles comigo…
Mercúrio pensou, pensou e perguntou:
- O que vós ganhais com esta guerra?
Viriato respondeu:
- Respeito dos romanos e assim todos os povos verão que somos mais
fortes.
- Mas já pensou o que os romanos podem trazer de bom para o seu povo?
- Não, mas já que tem tanta cultura, diga-me!
- Os romanos, por tudo o que eu sei, poderiam ensinar-vos uma língua
muito poderosa, o latim. Eles fazem redes de estradas e desta forma podiam ter
uma ligação mais fácil com outros povos, fazem lindas obras públicas, têm
imensas técnicas de construção e cultura. O seu povo só ficaria a ganhar!
- Hum, mas mesmo assim é pouco, quero uma razão mais forte.
- Vocês roubam muitas vezes aos romanos, pois não têm boas comidas e
construções e para além disso, nunca vos faltaria comida, protecção, cultura e
nunca mais precisavam de ser nómadas, podiam ser sedentários.
- Diga-me mais…
- Os romanos não vos vão pôr de parte nem vos irão torturar,
simplesmente, vão ajudar-vos.
Viriato pensou com os seus servos e depois deu a seguinte resposta:
- Conseguiu convencer-me! Agora mesmo, vamos dar paz aos romanos. No
dia seguinte, todos os lusitanos se reuniram à frente dos romanos que iam
atacar, mas Mercúrio disse para terem calma e para escutarem Viriato, que exclamou:
- Abandonaremos as terras altas onde o meu povo se refugiava. Estão
aqui as nossas armas para verem que queremos paz! Ajudai-nos a ter uma vida
melhor!
Logo após este breve discurso, o chefe do poder romano mandou baixar as
armas e anunciou:
- Paz para os romanos e lusitanos, finalmente um povo só!
Esperava-os, assim, um tempo de concórdia.
Trabalho elaborado por Íris Sequeira, n.º8, turma 7ºB
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